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segunda-feira, 9 de junho de 2014

A importância de uma rede de apoio

No post anterior eu mencionei que descobrimos recentemente que a Oli tem alergia alimentar. Como ela mama exclusivamente no peito, eu acabei entrando em uma dieta bem rígida, na qual não são permitidos leite e derivados, soja, ovo, peixe e frutos do mar e nenhum tipo de noz, castanha ou amendoim. Posso dizer que após fazer as devidas mudanças no cardápio tivemos a alegria de acompanhar a evolução dela de um bebê constantemente irritado para um bebê ativo e feliz.

E nesse processo passei a entender o valor de se ter uma rede de apoio. Eu, por sorte, conto com algumas. Além dos médicos da Oli e da nossa família que é super bacana e participativa, tenho vocês que nos acompanham no blog, um grupo de whatsapp só com mães recentes e participo de 2 grupos fechados no facebook só para mães de crianças alérgicas. 

E essa troca constante de informação, carinho e apoio tem me dado muita força e disposição. A cada dia eu aprendo coisas novas e tenho a oportunidade de oferecer mais conforto e tranquilidade para a Oli.

O episódio mais recente foi neste final de semana. Levamos a pequena para vacinar (e ela se comportou feito uma mocinha) e o pediatra quis pesá-la, pois ficara fora nas próximas 2 semanas. Decepção: a Oli ganhou uma média de 14g/dia nos últimos 10 dias, mesmo tendo crescido bastante (ao todo 6 cm desde que nasceu). Eu fiquei passada. Como aquele bebe contente, saudável, corado que faz xixi e coco aos montes pode não estar engordando? Mamando sabemos que está...

Com isso o pedi indicou a complementação da alimentação dela com leite artificial (no caso dela, por conta da alergia, foi o Pregomin). Além disso, pediu um exame de urina para tentar identificar alguma infecção urinária que pudesse comprometer o ganho de peso. Eu me senti péssima quando percebi que eu estava de alguma forma torcendo para que o resultado fosse positivo e que isso justificasse o pouco peso. Por sorte, o resultado foi negativo. Ela realmente está saudável. 

Então fomos para etapa 2: complementar. E posso dizer que as 3 tentativas foram um fiasco. Nas 3 vezes a Oli rejeitou o leite, chorou sentida, e depois dormiu. Na minha cabeça isso indicava que ela poderia estar satisfeita. Porém, há um outro aspecto. O Pregomin é terrível e tem um cheiro ruim também, tipo água de batata velha. E eu fiquei frustradíssima, afinal como ela vai ganhar peso assim?

Conversando com a minha rede de apoio, surgiu a indicação de tentar complementar com meu próprio leite, uma vez que tenho bastante. E hoje foi o que fiz. Apesar dela resistir à mamadeira, consegui oferecer mais 20 ml de leite materno após ela já ter mamado 20 min no peito. Mais tarde, consegui que ela mamasse 50 ml de complemento, após 15 min no peito. Ainda é pouco, mas vamos chegar lá. E por indicação das meninas do grupo, vou tentar com o copinho esta semana para evitar um desmame precoce.

Para garantir o volume de leite, dobrei a ingestão de líquidos, incluindo muito chá da mamãe e tintura de algodoeiro e estou caprichando na alimentação permitida, com bastante carboidrato. Parece estar dando certo. Aliás, ontem preparei uma vitamina de melão, maçã, água de coco, leite de arroz e aveia que ficou o máximo! 

Foram mais de 20 mensagens trocadas com mães que já passaram pelo que estamos passando. Cada uma com uma experiência diferente e todas com bons resultados. Me enchi de esperança!

Mimimis à parte, o que quero dizer com este post é que seja da forma que for, sempre procure ter uma rede de apoio com a qual você possa contar. Faz toda a diferença no nosso dia a dia caótico de mãe recente.

Até o próximo post.

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